7 – du : Exibe o espaço ocupado de um diretório e de todos os seus subdiretórios, em blocos de 512 bytes; isto é, unidades de 512 bytes ou caracteres..

"du" mostra a utilização do disco em cada subdiretório.


8 – date : Exibe a data configurada no sistema.

O comando "date",a nível de usuário, exibe na tela a data configurada no sistema. Ele pode se usado com opções mostram a data local ou data universal GMT – Greenwich Mean Time. A configuração dos dados deste comando só podem se realizadas pelo super-usuário.
Para exibir a data local, basta executar "date". Caso queira a data GMT utilize a opção "-u".
Veja:

%date
Wed Jan 8 12:05:57 EDT 1997

Aqui a data é exibida em 6 campos que representam o dia da semana abreviado, o mês do ano abreviado, o dia do mês, a hora disposta em horas/minutos/segundos, a zona horária e o ano.

9 – file : Exibe o tipo de um arquivo.

Alguns arquivos, tais como arquivos binários e executáveis, não podem ser visualizados na tela. O comando "file" pode ser útil se você não tem certeza sobre o tipo do arquivo. O uso do comando permitirá a visualização do tipo do arquivo.

Exemplo : $file copyfile
copyfile: ascii text


10 – grep : Exibe todas as linhas, dos arquivos especificados, que contém um certo padrão.

O comando "grep" exibe todas as linhas, dos arquivos nomeados, que são iguais ao padrão especificado.
Sintaxe:
grep [padrão] <arquivo_1> <arquivo_2> … <arquivo_n>

onde [padrão] é uma expressão regular, e "arquivo_1" até "arquivo_n" são os arquivos nos quais a procura será feita.

Por exemplo, o comando grep trabalho /trabalho/unix/grep.html mostrará todas as linhas no arquivo /trabalho/unix/grep.html que contém o padrão "trabalho".


11 – ls : Exibe informações sobre arquivos nomeados e diretórios, é usado para visualizar o conteúdo de um diretório.

Sintaxe: ls (diretório)[opções]
Quando executado sem qualquer parâmetro, mostra o conteúdo do diretório corrente.Assim, a linha de comando:

$ ls

mostra o conteúdo do diretório corrente naquele momento.Como na maioria dos comandos UNIX, "ls" pode ser controlado por opções que começam com um hífen (-). Tenha sempre o cuidado de deixar um espaço antes do hífen.

Uma opção bastante útil é -a (que vem do inglês 'all', tudo), e irá mostrar detalhes que você nunca imaginou sobre o seu diretório. Por exemplo:

$ cd
$ ls -a

Digitando estes comandos em sequência, o sistema vai para o seu home directory, através do comando cd e em seguida mostra o conteúdo do mesmo, que será exibido da seguinte forma:

.bacshrc .fvwmrc
.emacs .xinitrc
.bash_history .exrc

Aqui, o ponto simples refere-se ao diretório corrente, e o ponto duplo refere-se ao diretório imediatamente acima dele. Mas o que são estes outros arquivos que se iniciam com um ponto? Eles são chamados arquivos escondidos. A colocação do ponto na frente de seus nomes os impede de serem mostrados durante um comando "ls" normal.
Outra opção bastante utilizada é -l (que vem do inglês "long"). Ela mosta informação extra sobre os arquivos . Assim, o comando:

$ ls -l

mostra, além do conteúdo do diretório, todas os detalhes sobre cada arquivo pertencente a ele. Por exemplo, suponha que você tenha executado este comando e na tela apareceu algo assim:

-rw-r–r– 1 xyz users 2321 Mar 15 1994 Fontmap
-rw-r–r– 1 xyz users 14567 Feb 3 1995 file003
drwxr-xr-x 2 xyz users 1024 Apr 23 1995 Programs
drwxr-xr-x 3 xyz users 1024 Apr 30 1995 bitmaps

Lendo da esquerda para direita, este primeiro caracter indica se o arquivo é um diretório ( d ) ou um arquivo comum (-). Em seguida temos as permissões de acesso ao arquivo, sendo as três primeiras referentes ao proprietário, as seguintes ao grupo e, por último, aos demais usuários.

A segunda coluna desta listagem mostra o número de links que o arquivo possui.

A terceira coluna mostra o proprietário do referido arquivo, neste caso, o usuário cujo user name é "xyz".

Na próxima coluna é mostrado o grupo ao qual pertence o proprietário do arquivo ( no exemplo temos o grupo users). Na quinta coluna temos o tamanho do arquivo em bytes.

Por fim, na sexta e sétima colunas, temos a data da última modificação feita no arquivo e o nome do mesmo, respectivamente. Vale lembrar que várias opções podem ser usadas de forma composta. Por exemplo, podemos executar o comando:

$ ls -la

e este mostrará todos os detalhes que as opções -l e -a dispõem.


12 – man : Exibe uma página do manual interno do Unix, para um dado comando ou ou recurso (isto é, qualquer utilitário do sistema que não seja comando, por exemplo, uma função de biblioteca). É como um "help" interno ao sistema.

Sintaxe :
man <comando> onde "comando" e o nome do comando ou recurso que se deseja obter a ajuda.


13 – mkdir : Cria usado para a criação de novos diretórios.

Sintaxe : mkdir (diretório 1) (diretório 2) …(diretório n)

onde (diretório 1) até (diretório n) são os diretórios a serem criados.

As entradas padrão em um diretório (por exemplo, os arquivos ".", para o próprio diretório, e ".." para o diretório pai ) são criadas automaticamente. A criação de um diretório requer permissão de escrita no diretório pai.

O identificador de proprietário (owner id), e o identificador de grupo (group id) dos novos diretórios sáo configurados para os identificadores de proprietário e de grupo do usuário efetivo, respectivamente.

* Opções:

-m (mode)
Esta opção permite aos usuários especificar o modo a ser usado para os novos diretórios.

-p
Com esta opção, mkdir cria o nome do diretório através da criação de todos os diretórios-pai não existentes primeiro.

Exemplo:
mkdir -p diretório 1/diretório 2/diretório 3

cria a estrutura de subdiretórios "diretório 1/diretório 2/diretório 3".

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